«A ANF é uma casa com uma memória viva»
A nova obra de Ana Paula Pires constitui uma reflexão sobre a ação do Grémio Nacional das Farmácias, que integrou o corporativismo associado ao Estado Novo, a partir da década de 30.
Texto de Sandra Costa
O livro «Grémio Nacional das Farmácias – Corporativismo e Saúde», da autoria da investigadora Ana Paula Pires, foi lançado a 15 de outubro, na sede da Associação Nacional das Farmácias (ANF), em Lisboa, numa cerimónia que deu o mote para o início das celebrações dos 50 anos da Associação, que decorrerão ao longo do próximo ano.
«A ANF é uma casa com uma memória viva. Mais do que desenhar a história da evolução do setor farmacêutico, o livro traça dinâmicas sobre a forma como as farmácias se organizaram, mostrando a importância que as farmácias têm para a sociedade», garantiu Ana Paula Pires.
No dia em que a ANF completa 49 anos, a presidente da ANF, Ema Paulino, afirmou que a obra, que faz uma reflexão sobre a ação da organização precedente da ANF, é «inspiradora e motivadora», gerando «um otimismo em relação ao futuro do setor».
«Este livro é essencial para percebermos porque é que estamos aqui», referiu ainda o diretor do Museu da Farmácia, João Neto.
O livro, que já está disponível para aquisição na loja do Museu da Farmácia, em Lisboa, e online, apresenta uma reflexão sobre a ação do Grémio Nacional das Farmácias, estrutura precursora da ANF, que integrou o corporativismo associado ao Estado Novo, a partir da década de 30.
O momento foi também marcado pelo lançamento da Cápsula do Tempo “Farmácia 2075”, que vai ficar exposta no Museu da Farmácia nos próximos 50 anos e será aberta em 2075.