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DGS recomenda manutenção das farmácias na próxima campanha de vacinação

A Direção-Geral da Saúde (DGS) apresentou os resultados da campanha de vacinação 2024-2025 e partilhou algumas recomendações para a preparação da próxima época.

Texto de Carina Machado

 

​​​​​​​​​​​Ema Paulino representou na quarta-feira a ANF no evento organizado pela DGS para apresentação do Relatório da Campanha de Vacinação Sazonal do outono-inverno 2024-2025. A ocasião serviu também para a DGS partilhar algumas das recomendações para a preparação da próxima época, sendo que a manutenção do modelo descentralizado, com a operacionalização da campanha feita de modo complementar entre o SNS e as farmácias, surge no topo das mesmas.

​A crescente hesitação vacinal aparece como o principal desafio à manutenção das historicamente elevadas taxas de cobertura nacionais, convidando a uma monitorização próxima dos níveis de confiança da população e a respostas à desinformação relacionada com a vacinação.

O fenómeno é mundial, mas Portugal não lhe é alheio, e o reflexo disso viu-se nos resultados alcançados na última época, em que, em relação com a campanha anterior, se verifica uma redução em todas as faixas etárias da cobertura vacinal contra a COVID-19. Já no caso da gripe, a taxa de cobertura manteve-se estável.

De resto, as coberturas vacinais máximas ocorreram na população com 85 anos ou mais anos e as mínimas na população com idade compreendida entre os 60 e 64 anos, para ambas as vacinas.

Segundo o Relatório da DGS, foram administradas 2.405.445 vacinas contra a gripe, 1.307.674 das quais nas farmácias comunitárias, o que corresponde a 54,4% do total, percentagem ligeiramente superior na contabilidade das vacinas contra a COVID-19, onde as farmácias foram responsáveis por 54,9% das 1.569.167 vacinas administradas contra a COVID-19 (862.031). Números somados, dá um total de 2.405.445 vacinas cont​ra a gripe e 1.569.167 vacinas contra a COVID-19 administradas na época 2024-25, 1.365.764 em regime de coadministração.

Em comunicado prévio ao evento, a DGS destacava ainda que «logo na primeira semana de dezembro de 2024, 66,27% das pessoas com 65 ou mais anos de idade já tinham sido vacinadas, uma medida primária de resposta sazonal em saúde, que permitiu mitigar a habitual sobrecarga dos serviços de saúde durante o outono-inverno, reforçando a sua resiliência».

Outra nota de destaque no relatório diz respeito à inutilização de doses de vacinas, que «foi em linha com o esperado para a COVID-19 e abaixo do esperado para a gripe». No caso da COVID-19, foram registadas 67.425 doses de vacinas inutilizadas (4,12%), apontando o relatório que 9.510​ foram em contexto do SNS e 57.915 em contexto de farmácia, representando uma diminuição face à época anterior. No caso da gripe, foram registadas 2.048 doses inutilizadas (0,09%), «347 em contexto do SNS e 1.701 em contexto de farmácia», valor idêntico ao anteriormente registado.

Assegurar um stock elevado de vacinas antes do início da campanha, aumentar a cobertura vacinal dos profissionais de saúde e nos grupos pediátricos, assim como dirigir a comunicação aos públicos elegíveis para vacinação, de forma personalizada para cada grupo etário, e adaptar as campanhas de comunicação e a sua frequência, são outras das recomendações da DGS para a campanha 2025-26.

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