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Historial clínico num clique

Especialistas debatem a concretização de um registo único de dados em saúde.

Texto de Sandra CostaFotografia de Pedro Loureiro

A criação de um registo único de dados em saúde, que permita a cada utente ter acesso ao seu historial clínico, é uma ambição de doentes, associações de doentes e profissionais de saúde. A centralização da informação de toda a população num único banco de dados tem vantagens inegáveis para quem circula entre as várias unidades de cuidados de saúde. As vantagens estendem-se à criação de um banco de dados valioso para gerar evidência em saúde e à poupança de custos e recursos, ao evitar a duplicação de exames complementares e tratamentos. 

Falta agora avançar de forma «segura, ágil e abrangente», afirmou Jaime Melancia, membro da Direção da Plataforma Saúde em Diálogo, no encerramento do Fórum “Saber mais para apoiar melhor”, onde se debateram estratégias para concretizar este projeto. O evento, organizado em parceria com a Novartis, realizou-se a 26 de janeiro, no auditório da Associação Nacional das Farmácias, em Lisboa, com a participação de diversos stakeholders da área da saúde.

Da parte dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Luís Goes Pinheiro defendeu que a estratégia não é começar de novo, mas antes aproveitar os dados existentes e, «em paralelo, trabalhar na definição de standards para, amanhã, os sistemas conseguirem trocar dados de forma segura». A meta é um registo único de dados hegemónico, gratuito e de qualidade, que integre os registos paralelos entretanto criados. O trabalho é complexo e terá de envolver os vários níveis de cuidados e o setor privado, responsável por 40% dos atos clínicos. 

A presidente da Associação Nacional das Farmácias, presente na abertura dos trabalhos, confirmou a disponibilidade das farmácias para «participar na concretização deste objetivo tecnológico». Já Luís Lourenço, da Ordem dos Farmacêuticos, considerou que a renovação da medicação crónica por parte das farmácias comunitárias é «muito difícil», sem partilha de informação e defendeu a necessidade de «definir vários níveis de acesso à informação».

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