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Rede de farmácias «contribuiu para melhorar o acesso e a qualidade» dos cuidados de saúde

Rede de farmácias «contribuiu para melhorar o acesso e a qualidade» dos cuidados de saúde.

Texto de Sandra Costa | Fotografia de Reinaldo Rodrigues

«Estamos muito disponíveis para nos sentarmos, com abertura e lealdade, à mesa [das negociações]», tendo em mente, por esta ordem, «as pessoas, a evidência científica e a capacidade de criar consensos e entendimentos», afirmou a ministra da Saúde no encerramento da conferência “Vacinação Sazonal | Há Mais Saúde Na Farmácia”!, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, a 18 de junho. 

Ana Paula Martins realçou o «importante contributo» das farmácias comunitárias na campanha sazonal de vacinação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) contra a gripe e a COVID-19 e afirmou a sua convicção de que a rede de farmácias «contribuiu para melhorar o acesso e a qualidade» dos cuidados de saúde prestados aos cidadãos. «Os resultados que comprovam a satisfação com o serviço prestado são também indicadores de qualidade em saúde», lembrou. 

A ministra da Saúde reiterou a intenção do Governo de apostar no reforço do SNS e na «resposta integrada e eficiente» do sistema de saúde português, aproveitando a «capacidade instalada da rede de farmácias». Deixou claro que o caminho de alargamento dos serviços prestados pelas farmácias comunitárias é para «continuar a ser trilhado» e confirmou que está para breve o estabelecimento de um protocolo para enquadrar a atividade conjunta entre o SNS, as farmácias e outros agentes. Na preparação do plano para o Inverno, a campanha de vacinação é uma das «principais prioridades». 

Estava dada a resposta ao repto que a presidente da Direção da ANF lançou durante a apresentação das conclusões do estudo de avaliação da campanha de vacinação sazonal, promovido pela ANF e conduzido pelo CEFAR: «Queremos replicar o sucesso da campanha de vacinação de 2023/24 e estamos disponíveis para debater como podemos fazê-lo».

Ema Paulino afirmou a gratidão das farmácias pela «confiança demonstrada pela população» e o «orgulho pelos resultados positivos alcançados». As 2.488 farmácias que aderiram à campanha de vacinação sazonal do SNS administraram mais de três milhões de vacinas, dois terços do total administrado entre 29 de setembro de 2023 e 30 de abril de 2024. As farmácias comunitárias foram escolhidas por 70% das 2.494.957 pessoas que se vacinaram contra a gripe, e por 69% das 1.992.260 pessoas que se vacinaram contra a COVID-19. 

Depois do sucesso na realização de 13 milhões de TRAg (Testes Rápidos de Antigénio) de uso profissional para diagnóstico da COVID-19 durante a pandemia, as farmácias comunitárias voltaram a provar, na recente campanha de vacinação, o seu comprometimento e capacidade de «superar as expetativas», expressão que Ema Paulino usara no arranque da campanha, a 29 de setembro. 

A rede de farmácias deseja colocar essa capacidade ao serviço de novos desafios e isso mesmo reafirmou a presidente da Direção da ANF perante a ministra da Saúde. «Outros serviços beneficiariam de ser prestados nas farmácias comunitárias», disse. Os benefícios são os mesmos que ditaram o sucesso na TRAg e na vacinação sazonal e traduzem a mais-valia que as farmácias trazem ao sistema de saúde: a capilaridade da rede, os horários alargados, a proximidade à população e a confiança dos cidadãos na competência dos farmacêuticos. 

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